sábado, 13 de novembro de 2010

Sobre a infância.

Quero a espontaneidade ingênua, singela e maravilhosa de uma criança com chinelos e roupas desconectadas da moda padrão, cuja cabeça pensa pouco perto do que fazem os pequenos braços e pernas.

Quero chorar de rir, cansar de correr, ter medo de trovão e ter prazer em comer pudim de leite.

Um corpo sem preguiça, uma cabeça sem consciência da formação de ideologias, uma mente sem limites, um pulso sem relógio.

Acima de tudo, quero rir do que os adultos não acham graça, quero ser feliz pelos motivos que eles desconhecem, quero fazer o que não posso sem saber que é probido.

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